quarta-feira, 13 de junho de 2012

Descoberta da célula








O primeiro microscópio  foi desenvolvido por Anton van Leeuwenhoek. Era considerado um microscópio simples, pois era composto apenas por uma lente. A partir da invenção de Leeuwenhoek, o cientista inglês Robert Hooke conseguiu observar pedaços de cortiça em um microscópio chamado de microscópio composto, por ter duas lentes em sua estrutura.
Ao observar a cortiça, Hooke viu pequenas cavidades e lhes deu o nome de “células”, palavra que, em latim, significa cella = lugar fechado, pequeno cômodo. O que de fato Hooke viu era apenas o envoltório da célula, pois a cortiça é um tecido de células mortas que serve para proteger o caule das árvores.

Célula da cortiça vista ao microscópio
Anos depois, o botânico escocês Robert Brown observou que o espaço de vários tipos de células era preenchido com um material de aspecto gelatinoso, e que em seu interior havia uma pequena estrutura a qual chamou de núcleo.
Em 1838, o botânico alemão Matthias Schleiden chegou à conclusão de que a célula era a unidade viva que compunha todas as plantas. Em 1839, o zoólogo alemão Theodor Schwann concluiu que todos os seres vivos, tanto plantas quanto animais, eram formados por células. Anos mais tarde essa hipótese ficou conhecida como teoria celular.
Mesmo sabendo que todos os seres vivos eram compostos por células, ainda havia uma dúvida: de onde se originavam as células?
Alguns pesquisadores acreditavam que as células se originavam da aglomeração de algumas substâncias, enquanto que outros diziam que as células se originavam de outras células preexistentes. Um dos cientistas que defendiam essa última ideia era o pesquisador alemão Rudolf Virchow, que foi o autor da célebre frase em latim: “Omnis cellula ex cellula”, que significa “toda célula se origina de outra célula”. Virchow também afirmou que as doenças eram provenientes de problemas com as células, uma afirmação um pouco ousada para a época.
Em 1878, o biólogo alemão Walther Flemming descreveu em detalhes a divisão de uma célula em duas e chamou esse processo de mitose. Dessa forma, a ideia de que as células se originavam da aglomeração de algumas substâncias caiu por terra.
Baseando-se em todas essas descobertas, a teoria celular ganhou força e começou a se apoiar em três princípios fundamentais:
*        Todo e qualquer ser vivo é formado por células, pois elas são a unidade morfológica dos seres vivos;
*        As células são as unidades funcionais dos seres vivos; dessa forma, todo o metabolismo dos seres vivos depende das propriedades de suas células;
*        As células sempre se originam de uma célula preexistente através da divisão celular.
A partir da teoria celular podemos observar que apesar das diferenças entre os mais diversos tipos de células, todos os seres vivos são constituídos por elas.


Organismos que possuem células procariontes



Os organismos que contem apenas as células procariontes são as bactérias e as algas, e os organismos que tem as células eucariontes são os fungos, as plantas e os animais incluindo assim os humanos.
Essas são mais algumas informações dessas células essenciais nas plantas, animais, fungos e até mesmo nos seres humanos.
As pessoas que quiserem mais informações sobre células eucariontes e procariontes devem procurar por livros de biologia numa biblioteca municipal da sua cidade, mas também podem encontrar muitas informações em sites de biologia que falam bastante dessas células que ficaram sendo mais conhecidas através desse texto que muitos estudantes devem estar lendo para fazer algum trabalho ou prova na escola.
Células Procariontes
As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. A sua principal característica é a ausência de carioteca individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelas e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas).
Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e sobretudo cariomembrana o que faz com que o DNA fique disperso no citoplasma.
A este grupo pertencem seres unicelulares ou coloniais:
Bactérias
Cianofitas (algas cianofíceas, algas azuis ou ainda Cyanobacteria)
PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms") ou Mico plasmas

Células incompletas
As bactérias dos grupos das rickettsias e das clamídias são muito pequenas, sendo denominadas células incompletas por não apresentarem capacidade de auto-duplicação independente da colaboração de outras células, isto é, só proliferarem no interior de outras células completas, sendo, portanto, parasitas intracelulares obrigatórios.
Diferente dos vírus por apresentarem:
conjuntamente DNA e RNA;
parte da máquina de síntese celular necessária para reproduzirem-se;
uma membrana semipermeável, através da qual realizam as trocas com o meio envolvente.
Obs.: já foram encontrados vírus com DNA,  no vírus, e RNA, retro vírus, no entanto são raros, os vírus que possuem DNA e RNA simultaneamente.

Células Eucariontes
As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eu células, são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.
É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes.
Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho × funcionamento era necessário que crescesse.
Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.





Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de cientistas que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes orgânulos é a Teoria da Endossimbiose, segundo a qual um ser com uma célula maior possuía dentro de sí uma célula menor mas com melhores características, fornecendo um refúgio à menor e esta a capacidade de fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com interesse para a outra.










                                                                                                    (Clauderino, Emilson e Lucas)


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