quinta-feira, 14 de junho de 2012

Lisossomos, peroxissomos e vacúolos


             
                                     Lisossomos
Os lisossomos são especializados na digestão intracelular. O conceito de lisossomos originou-se a partir da utilização de técnicas de fracionamento celular. Apenas mais tarde fora claramente visualizados no microscópio eletrônico. Eles são extraordinariamente diversos em forma e tamanho. Essas partículas apresentam um conteúdo elevado de fosfata-se ácidas e outras enzimas hidro líticas.
Atualmente são conhecidas em torno de 50 hidrolises lisossômicas, as quais são capazes de digerir a maioria da substâncias biológicas.
Os lisossomos são encontrados tanto em células animais quanto em células vegetais e nos protozoários.
Uma propriedade importante dos lisossomos é sua estabilidade na célula viva. Isto se deve ao fato de que as enzimas estão envolvidas por uma membrana, e todo o processo de digestão ocorre no interior da organela. A maioria da enzimas lisossômicas age em meio ácido, pH 5, que é mantido por uma bomba de hidrogênio, propelida por ATP, na membrana do lisossomo.
Os lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) são bolsas membranosas que contêm enzimas capazes de digerir substâncias orgânicas. Com origem no aparelho de Golgi, os lisossomos estão presentes em praticamente todas as células eucariontes. As enzimas são produzidas no RER e migram para os dictiossomos, sendo identificadas e enviadas para uma região especial do aparelho de Golgi, onde são empacotadas e liberadas na forma de pequenas bolsas.
Peroxissomos
Os peroxissomos são encontrados em todas as células eucarióticas e são especializados no processamento das reações oxidavas utilizando oxigênio molecular.
Contêm enzimas oxidativas, como catalase e urato oxidase, em concentrações tão elevados em algumas células destacam-se devido a presença de cristais, em sua maioria, compostos de urato oxidase.
Como a mitocôndria o peroxissomo é um sítio importante de utilização de oxigênio. São envolvidos por apenas uma membrana e não contêm DNA e nem ribossomos, todas as suas proteínas devem ser importadas do citosol. Portanto, os peroxissomos assemelham-se ao retículo endoplasmático por que se auto replicam sem possuírem genomas próprios.
Os peroxissomos usam oxigênio molecular para remover átomos de hidrogênio de substratos orgânicos (R) em reações oxidativas, que produzem peróxido de hidrogênio (H2O2):
RH2 + O2 ---> R + H2O2
As catalases utilizam o H2O2 gerado por outras enzimas na organela para oxidar uma variedade de outros substratos. Este tipo de reação oxidativa é particularmente importante em células do fígado e rim, onde os peroxissomos eliminam várias moléculas tóxicas que entram na corrente sanguínea. Além disso, quando o excesso de peróxido de hidrogênio se acumula na célula a catalase o converte em água.
A principal função das reações oxidativas nos peroxissomos é a quebra de moléculas de ácidos graxos, em um processo denominado beta oxidação.
Vacúolos
Muitas células vegetais e de fungos contém uma ou mais vesículas muito grandes, cheias de líquido, denominadas vacúolos. Eles tipicamente ocupam mais de 30% do volume da célula, chegando a ocupar 90% em alguns tipos de célula.
Os vacúolos são relacionados aos lisossomos de células animais, contendo uma variedade de enzimas hidro líticas, mas suas funções são muito diferentes. Um vacúolo vegetal pode atuar como uma organela de armazenamento para nutrientes ou para dejetos, como compartimento de degradação, como modo econômico de aumentar o tamanho da célula, e como controlador da pressão osmótica.
Vacúolos diferentes com funções distintas estão frequentemente presentes na mesma célula. O vacúolo é importante como um aparelho homeostático, permitindo à célula vegetal suportar grandes variações no seu ambiente (como pH, e pressão osmótica).
Substâncias armazenadas em vacúolos vegetais, em diferentes espécies variam de borracha a ópio. Frequentemente, os produtos armazenados possuem uma função metabólica. Por exemplo, proteína podem ser preservadas durante anos nos vacúolos de células de armazenamentos de muitas sementes, como ocorre com a ervilha e o feijão.



















Alunos: Edivânia Vieira, Rosiane Martins e José Nilton

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ácidos nucleicos DNA e RNA


Acidos Nucléicos DNA e RNA
DNA é basicamente a abreviação de ácidodesoxiribonucleico, por ser um nome cientifico e ser um pouco complicada sua pronuncia pois não é de origem brasileira e sim latina, como todo os nomes científicos. Da mesa maneia acontece com o acido riblonucleico, ou simplesmente RNA.
O DNA tem seu núcleo celular formado por cromossomos. O DNA é capaz de formar novos ácidos, os quais são os ácidos ribonucleicos, que desempenham fundamental importância na composição  celular dos vegetais, animais, seres humanos e demais seres vivos,  incluindo também os seres microscópicos como prozoarios e outros.
O DNA poderia ser considerado um “chefe”, pois é ele quem desencadeia as ordens para as células e seus componentes, seus ligamentos,  suas composições que  faz com  que com  cada ser vivo tenha suas próprias características genéticas ,  que são  adquiridas desde o momento em que cada ser vivo se torna um minúsculo pedacinho de matéria em um  mundo de horizontes ilimitados perante a ciência. 


                                                                                                                              (Karina, Leticia, Nelma)


Cromossomos e suas características



                          Cromossomos e suas características.

 cromossomo (br.) ou cromossoma (pt.) é uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e outras sequências de nucleótidos (nucleotídeos) com funções específicas nas células dos seres vivos.

Nos cromossomas dos eucariontes, o DNA encontra-se numa forma semi-ordenada dentro do núcleo celular, agregado a proteínas estruturais, as histonas (Fig. 1), e toma a designação de cromatina. Os procariontes não possuem histonas nem núcleo. Na sua forma não-condensada, o DNA pode sofrer transcrição, regulação e replicação.

Durante a mitose (ver divisão celular), os cromossomos encontram-se condensados e têm o nome de cromossomos metafásicos e é a unica ocasião em que se podem observar com um microscópio óptico.

O primeiro investigador a observar cromossomas foi Karl Wilhelm von Nägeli em 1842 e o seu comportamento foi descrito em detalhe por Walther Flemming em 1882. Em 1910, Thomas Hunt Morgan provou que os cromossomas são os portadores dos genes.



 As partes de um cromossomo separadas pelo
 centrômero são chamadas braços


Cromossomos em contraste infravermelho.


                                                                          Alunos:Igor da Silva C.,Gleicielli,Daniel.


Membrana nuclear e nucleoplasma



        Membrana Nuclear
Sistema de membranas do NÚCLEO CELULAR que envolve o nucleoplasma. Composto por duas membranas concêntricas, separadas pelo espaço perinuclear. As estruturas do envelope, por onde ele se comunica para o citoplasma, são denominados POROS NUCLEARES. Sinônimos: Cariomembrana; Carpoteca; Envoltório Nuclear
                  Poro nuclear
Os poros nucleares são grandes complexos de proteínas que atravessam oenvoltório nuclear, uma membrana dupla que existe ao redor do núcleo das células eucariontes. Existem em média 2000 poros nucleares no envoltório nuclear de uma célula de um vertebrado, mas esse número varia conforme a atividade da célula. As proteínas que formam esses poros são conhecidas como nucleoporinas.
Os poros nucleares permitem o transporte de moléculas hidrossolúveis através do envoltório nuclear. Esse transporte inclui RNA e ribossomos se movendo do núcleo para o citoplasma e proteínas (como a DNA polimerase e as laminas),carboidratos, sinalizadores celulares e lipídios se movendo para dentro do núcleo.
Esses poros possuem forma poliédrica e medem cerca de 50 a 80 nanómetro de diâmetro.

               
              Nucleoplasma

Também designado cario plasma, é o conteúdo fundamental do núcleo de uma célula. O nucleoplasma está rodeado pela membrana nuclear, a qual separa do citoplasma. É uma substância ligeiramente acidófila que proporciona ao núcleo a sua consistência e é constituída principalmente por proteínas.



Membrana Nucleoplasma

 

Qual a função da carioteca (membrana nuclear) na célula animal?
A carioteca envolve o núcleo, compartimento da célula onde se encontra o material genético, ou seja, o DNA. A carioteca, além de isolar e proteger o DNA tem a função de controlar o que pode entrar e sair do núcleo. Para isso, existem proteínas na carioteca que formam canais por onde passam as coisas que devem passar. Por exemplo, a partir do DNA é sintetizado o RNA (RNA mensageiro) e partir do RAM são sintetizadas as proteínas. A síntese do RNA ocorre no núcleo, mas daí o RNA deve sair do núcleo e ir para o citoplasma, onde ocorre a síntese protéica.


               Núcleo Celular


O que é
O núcleo é o responsável pelo controle de todas as funções celulares. A maior parte das células de nosso corpo possui um único núcleo. Contudo, há células que não possuem nenhum (glóbulos vermelhos maduros) e outras que possuem vários, como, por exemplo, às células musculares esqueléticas.
                        Núcleo celular
Como nem todas as células possuem um núcleo definido, a biologia as dividiu em dois grupos: os eucariontes (células com núcleo definido) e os procariontes (células sem núcleo definido).

Dentro destes dois grupos, é importante sabermos que mesmo as células procariontes possuem DNA. Neste caso, ao invés de concentrar-se no núcleo, como ocorre com as células eucariontes, o DNA geralmente se encontra no nucleóide.

O nucleóide não é um verdadeiro núcleo, uma vez que não se encontra separado do resto da célula por membrana própria. Este consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas.

No caso das células eucariontes, o núcleo encontra-se separado pelo envoltório nuclear, que, além de ter a função de separar o núcleo do citoplasma, comunica-se com o citoplasma através dos poros nucleares. Estes poros, são os responsáveis pelo controle da troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma.

Dento do núcleo, encontram-se corpos em formatos esféricos denominados nucléolos, compostos protéicos, DNA e RNA e os genes nucleares, também conhecidos como código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas pelas células.
De forma geral podemos dizer que o núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula e armazenar suas informações genéticas.
               Membranas celular





 
 

Complexo de Golgi



Camilo Golgi – Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1906
O complexo ou aparelho de Golgi recebe esse nome em homenagem ao biólogo italiano Camilo Golgi, que estudou e descreveu seu funcionamento ainda no século 19. Camilo Golgi destacou-se no estudo dos componentes celulares e sua obra lhe valeu o prêmio Nobel de medicina e fisiologia em 1906.
O aparelho de Golgi é constituído de 4 a 20 bolsas membranosas, conhecidas como cisternas, empilhadas umas sobre as outras. Nas células vegetais, esse conjunto de vesículas está disperso no citoplasma em grande quantidade e recebe o nome de dictiossomo. O complexo de Golgi tem, basicamente, sua função associada ao processamento de substâncias produzidas pelo Retículo Endoplasmático Rugoso.
Essa organela possui duas faces distintas: uma face cis (face de entrada) e uma face trans (face de saída), que estão intimamente associadas. Durante esse percurso interno nas vesículas do aparelho de Golgi, as proteínas são modificadas, separadas e empacotadas em vesículas (bolsas membranosas), que são enviadas aos locais extracelulares em que atuarão (exocitose), sendo essa liberação regulada por sinais extracelulares.
Dessa forma, o Aparelho de Golgi é o responsável pela secreção celular.
A atuação do Aparelho de Golgi é como um correio. Da mesma forma como a carta é levada ao correio para ser enviada à outra localidade, as proteínas e os lipídios são transportados em vesículas para o Golgi, a fim de serem enviadas para outras localidades do corpo. Dentro do aparelho, essas proteínas e lipídios recebem marcadores com sequências que indicam ao corpo onde esses produtos devem ser deixados, como se fossem endereços.
Exemplo dessa atuação são as enzimas digestivas, produzidas e secretadas pelas células do pâncreas e que irão atuar no intestino. Além de enzimas, outras substâncias, como hormônios e muco, também são secretadas pelo Aparelho de Golgi.
O Aparelho de Golgi desempenha também papel importante na formação dos espermatozoides, originando o acrossomo, vesícula repleta de enzimas digestivas que permite ao espermatozoide transpor as barreiras membranosas do óvulo, permitindo assim a fecundação.
Fabrício Alves Ferreira
Graduado em Biologia
Equipe Mundo Educação
Por Fabricio Alves Ferreira








                                                                       (Joelma, Tayná)

Flagelos, cílios e retículo endoplasmático liso e rugoso


   Flagelos                                              

Em biologia, chamam-se flagelos a apêndices das células vivas, em forma de filamentos, que servem para a sua locomoção (no caso de organismos unicelulares flagelados) ou para promover o movimento da água ou outros fluidos no interior do organismo, quer no processo da alimentação, quer na excreção.
Os diferentes reinos em que se dividem os organismos vivos têm diferentes tipos de flagelos:
O flagelo bacteriano;
O flagelo protista;
O flagelo arqueano; e
O flagelo eucariótico.

Flagelo bacteriano

O flagelo bacteriano é um tubo oco, com 20 na nó metros  de espessura, composto pela proteína flagelina, de forma helicoidal com uma dobra à saída da membrana celular chamada "gancho", que faz com que a hélice fique virada para o exterior da célula. Entre o gancho e a estrutura basal existe uma bainha que passa através de anéis de proteína na membrana celular, que funcionam como “rolamentos”. Os organismos gram. - positivos têm 2 anéis, um na parede celular e outro na membrana, enquanto que os gram. - negativos têm 4 anéis, 2 na parede celular e 2 na membrana.
O flagelo bacteriano é activado por um “motor” rotativo composto de proteínas, localizado no ponto da membrana interna onde o flagelo tem a sua origem, e é movido por um fluxo de protões, causado por uma gradiente de concentrações originado pelo metabolismo da célula (nas espécies de Vi brio o motor é uma bomba de sódio). O motor transporta prótons através da membrana, sendo activado nesse processo e é capaz de operar a 6000 a 17.000 RPM, mas, com o filamento normalmente atinge apenas 200 a 1000 RPM
Diferentes espécies de bactérias têm diferentes números e organização dos flagelos:
As bactérias monótricas possuem um único flagelo;
As lofótricas têm múltiplos flagelos localizados num único ponto da superfície da célula e movem-se em sincronia para impelir a bactéria numa determinada direção;
As anfítricas têm um flagelo em cada extremidade da célula, mas apenas um deles opera de cada vez, permitindo à bactéria mudar de direção rapidamente, operando um flagelo e parando o outro;
As perítricas possuem flagelos em toda a superfície da célula.
As espiroquetas possuem ainda flagelos internos entre a membrana interna e a externa, que rodam causando um movimento em forma de parafuso.
O flagelo polar das bactérias monótricas roda geralmente no sentido inverso, empurrando a célula para uma direção, ficando o flagelo para trás, mas periodicamente o sentido da rotação é invertido, causando um "solavanco" que permite a reorientação da célula.



Estrutura do flagelo de uma bactéria  gram-negativa.

Os diferentes esquemas de organizações dos flagelos nas bactérias: A-Monótricas;  B-Lofótricas;  C-Anfítricas;  D - Perítricas.

Flagelo arqueano

O flagelo arqueano é um organelo dos procariontes exclusivo dos Archaea superficialmente semelhante ao flagelo bacteriano, uma vez que ambos consistem em filamentos de flagelinas originados na membrana celular que rodam para movimentar a célula. No entanto, há diferenças fundamentais entre o flagelo arqueano e o flagelo bacteriano:
§  O flagelo bacteriano é impulsionado por um fluxo de íons H+ (ou Na+), enquanto que o arqueano é impulsionado por ATP (a energia química das células vivas);
§  Enquanto que os flagelos bacterianos rodam independentemente uns dos outros, os flagelos arqueanos são compostos de feixes de filamentos que rodam como uma unidade;
§  Os flagelos bacterianos crescem pela adição de unidades de flagelinas na extremidade, quando que os arqueanos crescem pela addição daquelas unidades na base; isto provém do facto dos flagelos bacterianos serem mais espessos que os arqueanos e terem um "tubo" por onde as unidades de flagelina podem chegar à extremidade, enquanto que o flagelo arqueano é demasiado estreito para permitir esta “migração.
Estas diferenças parecem indicar que os flagelos bacterianos e arqueanos são um caso de analogia biológica ou evolução convergente e não de homologia.


Flagelo Eucariótico

O flagelo eucariótico , também chamado cílio ou ondulipódio ("pé ondulante") é completamente diferente do flagelo das bactérias, tanto em estrutura como em origem evolucionária. Mas a função é a mesma: criar movimento, quer da célula em si (nos organismos unicelulares), quer do fluido envolvente.
É formado por um conjunto de nove pares de micro túbulos que rodeiam dois outros micro túbulos, o anônima. Na base do flagelo, por dentro da membrana celular, existe um corpo basal ou cinetossoma, com cerca de 500 nanômetros de comprimento. O movimento do flagelo é provocado por energia química, na forma de ATP, que a célula transmite à proteína dineína, que liga os micros túbulos, fazendo-os deslizar uns contra os outros.
Algumas células têm flagelos, geralmente mais pequenos, organizados em filas compactas chamadas ciências, que são os verdadeiros cílios e que normalmente se movem em sincronia.


                 Cílios


Em citologia, cílios são apêndices das células eucarióticas com movimento constante numa única direção. Este nome provém do latim, com o significado de pestana, pela sua similaridade aparente.
Os cílios são estruturalmente idênticos aos flagelos e, por essa razão, estes termos são muitas vezes usados para as mesmas estruturas. No entanto, geralmente usa-se o termo cílios nos casos em que eles são numerosos e curtos.
Os cílios encontram-se em todas as espécies de animais excepto nos artrópodes e nemátodes. São raros nas plantas, mas ocorrem, por exemplo, nas cicadáceas. Os protozoários com cílios (por exemplo, do filo Ciliophora ou ciliados) usam-nos na locomoção ou simplesmente para moverem o líquido em que se encontram.
O ser humano e os outros mamíferos têm células ciliadas no revestimento interno da traquéia e brônquios, que servem para reter muco e poeira que poderiam prejudicar os pulmões, e também nos ovidutos, onde eles ajudam o óvulo a mover-se do ovário para o útero.
Cada cílio é formado por uma membrana que protege uma matriz de nove  micro túbulos que rodeia um núcleo central de dois micros túbulos. Normalmente chama-se a este tipo de organização uma estrutura 9 + 2.

Retículo endoplasmático



O retículo endoplasmático é uma organela exclusiva de células eucariontes. Formado a partir da invaginação da membrana plasmática, é constituído por uma rede de túbulos e vesículas achatadas e interconectadas, que se comunica com o envoltório nuclear (carioteca). Foi descoberto em 1945 pelo citologista belga Albert Claude.
O retículo endoplasmático está envolvido na síntese de proteínas e lipídios, na desintoxicação celular e no transporte intracelular. Existem dois tipos de retículos, classificados de acordo com a presença ou ausência de ribossomo sem sua superfície: rugoso ou liso, respectivamente.


Retículo endoplasmático rugoso

O retículo endoplasmático rugoso (RER), também chamado retículo endoplasmático granuloso ou ergastoplasma (do grego ergozomai, que significa "elaborar", "sintetizar"), é formado por sistemas de vesículas achatadas com ribossomos aderidos à membrana, o que lhe confere aspecto granular.
Participa da síntese de proteínas, que serão enviadas para o exterior das células. Esse tipo de retículo é muito desenvolvido em células com função secretora. É o caso, por exemplo, das células do pâncreas, que secretam enzimas digestivas, e também o caso das células caliciformes da parede do intestino, que secretam muco, e as células secretoras tipo II, nos alvéolos  pulmonares,que produzem lipoproteína surfactante .
A microscopia eletrônica revelou a presença, no interior do citoplasma, de um retículo de membranas lipoprotéicas que foi denominado retículo endoplasmático (RE). Conforme a posição das membranas, podemos distinguir a existência de túbulos e sáculos ou vesículas achatadas. O retículo endoplasmático rugoso apresenta as seguintes funções: aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de atividade das enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas necessárias ao metabolismo celular, síntese de proteínas (sua principal função) e armazenamento.
Graças aos ribossomos aderidos as suas membranas, o reticulo endoplasmático rugoso atua na produção de certas proteínas celulares, como o colágeno que é uma proteína produzida pelo RER do fibroblasto.

Retículo endoplasmático liso



O retículo endoplasmático liso (REL), também chamado retículo endoplasmático agranular, é formado por sistemas de túbulos cilíndricos e sem ribossomos aderidos à membrana.
Participa principalmente da síntese de esteróides, fosfolipídios e outros lipídeos. O REL tem, como uma de suas principais funções, a desintoxicação do organismo, atuando na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e barbitúricos (substâncias anestésicas). Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do fígado, das gônadas e pâncreas.
O retículo endoplasmático liso é composto por uma rede tridimensional de túbulos e cisternas interconectados, que vai desde a membrana nuclear (a cisterna do RE é contínua com a cisterna perinuclear) até a membrana plasmática.
A ligação de polirribossomas à superfície citosólica do RER é feita através de proteínas integrais: Docking protein (partícula receptora de reconhecimento de sinal) Riboforinas I e II (proteínas receptoras do ribossomo) Proteína do Poro
A presença de polirribossomas no RER possibilita sua função: síntese de proteínas. Por isto ele e tão desenvolvido em células com intensa síntese protéica, destinada à exportação ou a organelas com membrana. Além disso, o RER também participa de modificações pós-traducionais  protéicas: sulfatação , pregue amento e glicosilação


Esquema mostrando o retículo endoplasmático, um dos componentes de uma célula animal comum (organelas):
(1) nucléolo
(2) núcleo
(3) ribossomos (pontos pequenos)
(4) vesícula
(5) retículo endoplasmático rugoso
(6) complexo de golpe
(7) Citoesqueleto
(8) retículo endoplasmático liso
(9) mitocôndria
(10) vacúolo
(11) citoplasma
(12) lisossomo
(13) centríolos dentro do centros soma.


Alunas : Andressa , elita e Luana .
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Citoplasma, citoesqueleto, centríodos


citoplasma

O citoplasma é o espaço intra-celular entre a membrana plasmática e o envoltório nuclear em seres eucariontes, enquanto nos procariontes corresponde a totalidade da área intra-celular. O citoplasma é preenchido por uma matéria coloidal e semi-flúida denominada citosol, e neste fluido estão suspensos os organelos celulares. Nos eucariontes, em oposição ao protoplasma, o citoplasma não inclui o núcleo celular, cujo interior é formado por nucleoplasma.

Componentes do citoplasma

A componente água do citoplasma (cerca de 80%) é composta por íons e macromoléculas solúveis como enzimas, carboidratos, sais, proteínas e uma grande proporção de RNA. Este componente aquosa também é denominada de citosol (ou citoplasmas fundamentais, que está em desuso).
O citosol pode ter uma maior ou menor consistência gelificada, isso dependendo das condições do meio e da fase de atividade em que a célula se encontra. Quando mais viscoso é denominado citogel. Quando mais aquoso é denominado citosol, composto por líquido em movimento. Normalmente as regiões marginais da célula são mais viscosas que o interior.
O componente não solúvel do citoplasma é constituído por organelos: mitocôndrias, cloroplastos, lisossomas, peroxissomas, ribossomas, vacúolos, citoesqueleto e outras estruturas membranares (complexo de Golgi e Retículo Endoplasmático).
Diferença entre o citoplasma animal e vegetal

Enquanto todas as células possuem citoplasma, células de diferentes grupos biológicos podem divergir substancialmente nas características dos seus citoplasmas. Nas células animais, o citoplasma ocupa cerca de metade do volume da célula, enquanto em células vegetais ele ocupa menos espaço devido à presença de vacúolos.

Função

Além de servir de meio reacionário, é onde se localizam as mitocôndrias e o citoesqueleto, este mantendo a consistência e a forma da célula. É também o local de armazenamento de substâncias químicas indispensáveis à vida. As reações metabólicas vitais têm lugar neste compartimento celular: glicólise anaeróbia e a síntese proteica.
As enzimas lisossômicas são produzidas no retículo endoplasmático granuloso, passam para o complexo de golgi, onde são empacotadas e liberadas na forma de vesículas (lisossomos primários). Quando uma partícula de alimentos é englobada por endocitose, forma-se um vacúolo alimentar, um ou mais lisossomos fundem-se no fagossomo despejando enzimas digestivas nele, assim forma-se o vacúolo digestivo e as moléculas provenientes da digestão se fundem no citoplasma. O vacúolo cheio de resíduos é chamado de vacúolo residual.
Exemplos


A) Lisossomos e desenvolvimento - Em alguns casos para desenvolvimento de um corpo, como o caso do girinos, as células promovem autodigestão através do rompimento de seus lisossomos, o que é chamado de apoptose (morte celular programada). O material conseguido através da autodigestão é mandado, através da circulação, para outras partes do corpo do animal onde é aproveitado para o desenvolvimento.
B) Lisossomo e doença - Devido a algumas doenças os lisossomos se rompem e matam as células como o caso da silicose, doença pulmonar causada por inalação regular de pó de sílica, destrói regiões do pulmão, que perde ao pouco sua capacidade respiratória.
C) Lisossomos e morte celular - Assim que a célula morre, os lisossomos se rompem aos poucos, libertando suas enzimas; estas, evidentemente, aceleram o processo de degradação do material celular (autólise), simultaneamente à ação das bactérias da decomposição.
 Citoesqueleto


O Citoesqueleto é responsável por manter a forma da célula e as junções celulares, auxiliando nos movimentos celulares. É constituído por proteínas bastante estáveis filamentosas ou tubulares que são os filamentos intermediários, filamentos de actina e os microtubulos e pelas proteínas motoras: dineína, miosina e cinesina.

Microtúbulos

Os microtúbulos são os mais espessos, os mais grossos, possuindo 25 nanômetros de espessura. São formados por proteínas , as tubulinas, que por sua vez se dividem em α (alfa) e β (beta), e em duas subunidades, então quando duas dessas subunidades se ligam formam uma tubulina. E quando varias tubulinas se ligam, a parte alfa de uma com a parte beta da outra, formam protofilamentos, e treze desses protofilamentos unidos, formam um microtúbulo. Vale lembrar também que, além das tubulinas α (alfa) e β (beta), existe as γ-tubulina (gama-tubulinas) que possuem papel fundamental na formação dos microtubulos, pois são como "moldes em forma de anel" por onde a polimerização das outras tubulinas se orientam.

Filamentos de actina
 Filamentos de actina são mais finos porque possuem apenas dois profilamentos de proteína actina. Esses dois pro filamentos se entrelaçam, formando um filamento. Constituídos por monômeros globulares, também chamados de Actina G, e que se polimerizam para formar filamentos, ou Actina F.
Formam os microvilos, os estereocilios e as miofibrilas.
Filamentos intermediários

O filamento intermediário possui uma estrutura em a-hélice central e domínios globulares em cada extremidade. A organização desses filamentos, as ligações a outros filamentos e a sua função de sustentação dependem de proteínas associadas aos filamentos intermediários (IFAP). As redes de filamentos intermediários formam a lâmina nuclear, ao longo da superfície interna da membrana nuclear, e estão firmemente ligados as junções celulares, desmossomos e hemidesmossomos.
Tem como função ancorar as estruturas celulares, formar os desmossomos (junção intercelular) e absorver impa
Proteínas motoras do citoesqueleto

As proteínas motoras se dividem em tres grupos: as cinesinas e dineínas e as miosinas.
As cinesinas e dineínas se diferem em apenas um ponto, a direção em que se locomovem. Más têm a mesma forma e função, que é de transportar estruturas de um lugar da célula para outro. Elas não formam filamentos, ou seja, trabalham sempre sozinhas e sobre os microtúbulos, ou seja, elas interagem quimicamente com os microtúbulos, de forma que gastam atp’s para se locomover. Já as miosinas formam pequenos filamentos mas também dependem de outros para trabalhar, no caso os filamentos de actina. A miosina utiliza, assim como as dineínas e as cinesinas, esse outro filamento como um trem utiliza os trilhos para se mover, interagindo com eles.
Centríolos

Um Centríolo ou centro celular é uma estrutura em forma de cilíndro[1] encontrado na maioria das células eucariontes animais, embora seja ausente alguns protistas, gimnospermas, angiospermas[2] e fungos[3]. Normalmente, as células possuem um par de centríolos posicionados lado a lado ou posicionados perpendicularmente. São constituídos por nove túbulos triplos ligados entre si, formando um tipo de cilindro.[4] Dois centríolos dispostos perpendicularmente formam um diplossomo. Têm origem comum com os centrossomos que dão origem a flagelos e cílios[5] que efetuam o movimento em certos tipos celulares e organismos protistas.

O mecanismo de separação e funcionamento do centríolo não está bem explicado até o momento. Sabe-se que exerce função vital na divisão celular. Durante os processos mitótico e meiótico, feixes de microtúbulos e microfibrilas são sintetizados no citoplasma (e recebem o nome de ásteres) e posicionados de modo a uma de suas extremidades ficar ligada ao centríolo, enquanto a outra extremidade prende-se ao centrômero do cromossomo.
É através da tubulina que o fuso mitótico é destruído. O próprio centríolo é duplicado, e cada novo centríolo com os microtúbulos associados migra para uma extremidade da célula, puxando para si cada estrutura originada na reprodução celular.

Na divisão celular

Centríolos estão envolvidos naNo entanto, as experiências mais recentes têm demonstrado que as células cujos centríolos foram removidos através de ablação por laser podem ainda progredir pelo estágio G1 da interfase antes que os centríolos possam ser sintetizados em uma forma "de novo fashion". organização do fuso mitótico e na conclusão da citocines

Organização celular dos centríolos
Centríolos são uma parte muito importante dos centrossomas, que estão envolvidos na organização de microtúbulos no citoplasma.
sugeriu que o centríolo pode formar um "olho" primitivo direccional, sensível a certos comprimentos de onda no espectro infra vermelho.


Ciliogênese

Em organismos com flagelos e cílios, a posição dessas organelas é determinada pelo centríolo mãe, que se torna o corpo basal. A incapacidade de células em usar centríolos para fazer cílios funcionais e flagelos tem sido associada a um número de doenças genéticas e de desenvolvimento. Em particular, a incapacidade dos centríolos de migrar adequadamente antes da montagem ciliar foi recentemente ligada à Síndrome de Meckel-Grube

Duplicação dos centríolos
As células nas fases G0 e G1 geralmente contêm dois centríolos completos.[14] O mais velho dos dois centríolos em um par é chamado de centríolo mãe, enquanto o mais jovem é chamado de centríolo filha. Durante o ciclo de divisão celular, um centríolo novo cresce a partir do lado de cada um dos centríolos "mãe" existentes. Após a duplicação dos centríolos, os dois pares de centríolos permanecem ligados uns aos outros numa configuração ortogonal até a mitose, quando os centríolos mãe e filha se separam de uma maneira dependente da enzima separase.
Os dois centríolos no centrossoma são ligados uns aos outros por proteínas não identificadas. O centríolo mãe têm apêndices irradiando na extremidade distal do seu eixo longitudinal e está ligado ao centríolo filha na outra extremidade proximal. Cada célula-filha formada após a divisão celular irá herdar um desses pares (um centríolo velho e um mais novo). A duplicação de centríolos se inicia no momento da transição G1/S e termina antes do início da mitose.
Origem

O último ancestral comum de todos os eucariontes era uma célula ciliada com centríolos. Algumas linhagens de eucariotos não têm mais centríolos, por exemplo as plantas terrestres. Não está claro se o último ancestral comum tinha um[15] ou dois cílios.[16] Genes importantes necessários para o crescimento do centríolo, como centrins, só são encontrados em eucariotos e não são encontrados nem nas eubactérias ou nas arqueas.

Referência




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12. ↑ Alberts, Bruce; Johnson, Alexander; Lewis, Julian; Raff, Martin; Roberts, Keith; Walter, Peter. Biologia Molecular da Célula. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1268 p. p. 993. ISBN 978-85-363-2066-3
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14. ↑ Karp, Gerald. Cell and Molecular Biology: Concepts and Experiments (em inglês). 5ª ed. New Jersey: John Wiley, 2008. p. 584-585. ISBN 978-0-470-04217-5
15. ↑ doi:10.1007/978-0-387-74021-8_10
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16. ↑ doi:10.1093/gbe/evp011
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Alunos: Igor Vieira, Paulo Ricardo, Warllen